Volta aos escaparates dos quiosques a polémica ou a preocupação em relação ao crescente aumento de apoiantes da extrema-direita, com todos os males que daí possam vir!
Para "adocicar" ainda mais a polémica, juntam-se as tão "queridas" claques de futebol, já tantas vezes ligadas a situações tão pouco dignas.
Estes dois ingredientes formam uma espécie de "cocktail" explosivo, prestes a detonar-se a qualquer altura. Se por um lado, e segundo as notícias vindas a público, os ideias radicais nacionalistas se sobrepõem ao fervor clubísticos, não é menos verdade que o fanatismo desportivo, por este ou aquele clube, levam muitas vezes os elementos dos dois grupos a acções contrárias ao bem-estar social e à tradicional calma portuguesa.
Por outro lado, não acho que as claques deixem de existir, afinal elas fazem parte do fenómeno futebol no que que toca ao animar os estádios e ao apoiar dos seus clubes. Também penso que não se devem limitar os partidos políticos ao que a maioria acha correcto. Estaríamos também assim a ser discriminatórios pelo lado político. Devem, isso sim, existir um conjunto de meios de fiscalização e controlo, ao alcance das várias forças de segurança, no sentido de evitar a promiscuidade entre as claques e os radicais nacionalistas.
Uma coisa é apoiar o clube e ter opinião política diferente. Outra é praticar actos de vandalismo, selvajaria e xenofobia.
Para bem de todos nós, temos forças de segurança competentes que só não fazem mais porque muitas vezes, infelizmente, não têm o apoio político e financeiro por parte de quem o devia fazer.
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