António Costa, número dois do Governo, era Ministro de Estado e da Administração da Interna, sai do governo para se candidatar à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
Não será este um caso em que se pode aplicar um dizer popular português: "descer de cavalo para burro"?
Das duas uma, ou o Primeiro-Ministro anda com a mania do poder e quer controlar tudo e mais alguma coisa, abrangendo também o Poder Local, ou então, era o seu Ministro que se queria "baldar" à Presidência Portuguesa da União Europeia?
Inclino-me mais para a primeira opção, até porque António Costa é um homem de protagonismo e estaria certamente a pensar participar a sério nessa mesmo presidência. Então porque será que aceitou o desafio do Primeiro-Ministro?
Será que a sua extrema lealdade ao Partido falou mais alto do que a sua ambição pessoal? Assim parece que aconteceu e se assim foi, nunca ninguém o poderá acusar de falta de lealdade política. O mesmo não se pode dizer de Durão Barroso (por muito que me custe a dizê-lo). Agora, também posso concluir que o Primeiro-Ministro Licenciado José Sócrates está mesmo com a febre do Poder!
E o que é isto da febre do Poder? Pois bem, não só aquece o corpo, como qualquer febre, como também aumenta exponencialmente a vontade de controlar tudo. Veja-se o caso Pina Moura. Que ninguém me tente convencer que, sim senhor, o senhor foi escolhido pela sua competência como gestor. Pois, até pode ser um excelente gestor mas o timing desta nomeação vem em péssima altura.
A verdade é só uma, o nosso Primeiro está doente.
Um abraço
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